Não sabendo que pensar olho as ruas desertas,
abandonadas neste final de dia,
os candeeiros de luz amarela,
alinhados,
não conseguem disfarçar o escuro da noite que se avizinha
e mantêm-se impávidos e erectos,
como se a noite não lhes pertencesse
Continuo à espera que alguém apareça
e me desperte deste desânimo,
deste meio dormir,
deste meio nada,
alguém que me faça sentir
que a noite se abriu
para de novo a lua sorrir
e cobrir meu corpo de luar
Sfsousa/olha
Olá.
ResponderExcluirLinda homenagem a, olharomar.
Beijos para os dois.